Disfarço-me de inocente
Sentindo saudade
Da perdida e doce ingenuidade...
Disfarço meus medos, receios e anseios;
Posando de valente
Arrebentando correntes
Feitas com elos de papel...
Disfarço minha timidez
Incorporando personagens
Opostos ao que sou de verdade!
Disfarço até minha sombra
Trajando roupas estranhas
Pra que nem de longe ou de perto
Percebam minha presença...
Disfarço minhas dores
Com um sorriso tão sereno
Que comigo mesma penso
Como pude ser capaz!
Mas o meu óculos escuro
Não é bastante seguro
Para disfarçar as lágrimas
Que caem em horas erradas...
Tânia Cais
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